Quando chegamos à sua casa, Mouawia, nos ofereceu café com cardomomo. Eram 11 da manhã e em seguida íniciaríamos nossa aula. Enquanto tomávamos café nos explicou que o cardomomo corta a cafeína do café e por isto esta dupla é tão famosa no oriente já que as pessoas podem tomar café à vontade. Entre um gole e outro eu notava a decoração da sala repleta de objetos e tapetes. À minha esquerda não pude deixar de notar um tapete feito de urso. Não gostei nada daquilo e comecei a pensar que esta coisa vegan não era lá muito óbvia para o anfitrião. De qualquer maneira ele, com seu charme, fez de tudo para nos acomodar e nos levou numa verdadeira viagem através dos sabores e cheiros que preencheram aquela pequena cozinha.
A entrada que ele nos fez foi um pão de záthar verde (pois é existem dois tipos de zhátar), que é fresco e o marrom que é seco. Esquentou o pão, regou com azeite e fatiou tomates em cima. Ficou divino e abriu o nosso apetite na hora!
Depois fizemos o verdadeiro babaganuche, que pasmem não tem tahine! é isto mesmo nos deixamos uma berinjela no forno por 45 minutos até ela ficar com a casca queimada. retiramos e cortamos ao meio para retirar a parte interna. colocamos num bowl com azeite, sal, tomate, limão, molho de romã salsinha e nozes. misturamos tudo e segundo mouwaia, este é o verdadeiro babaganouje
Para fazer um hommus cremoso nosso professor nos mostrou que a diferença está no tempo de cozimento dos grãos. para um bom hommus os grãos devem cozinhar por cerca de duas horas. é verdade o resultado é outro!
obrigada por um almoço delicioso e vegan!
